Combustíveis terão preços variáveis por regiões no Governo Lula

Saiba como será o preço dos Combustíveis no novo governo

Durante seu governo, Bolsonaro enfrentou um grande problema que foi o preço dos Combustíveis. Isso porque, com a política de paridade de preço internacional e a valorização do barril de petróleo, o preço da gasolina e do diesel teve aumentos constantemente.

Esse aumento foi o maior já sofrido desde 2002, época em que aconteceu a abertura do mercado de refino. Após forte apelo popular, o governo resolveu mudar a forma como o ICMS integra o valor final dos Combustíveis e retirar todo o imposto federal (Cide e PIS/Cofins) dos produtos.

Com isso, o valor teve uma considerável redução nas bombas. Contudo, a isenção de impostos federais finalizará dia 31 de dezembro deste ano. Assim, o presidente eleito terá a missão de tentar manter o valor mais baixo nos próximos anos.

Prevendo os acontecimentos, a equipe de transição do presidente Lula já vê mudanças que flexibilizem a política de preços da Petrobras no próximo ano. A ideia deverá ser diminuir a influência da cotação do petróleo no mercado internacional em relação ao valor dos Combustíveis nos postos.

Como será a política dos Combustíveis no novo governo

Segundo algumas fontes do O Globo, o presidente eleito pretende usar uma “política nacional de preços” ou invés da utilizada atualmente que é a paridade de preço internacional (PPI) dos Combustíveis. A principal ideia seria a calibragem regional. No entanto, para que isso aconteça, seria necessário criar uma Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Contudo, as características regionais guiariam todo o programa. Essa alteração daria inicio com a identificação de áreas de influência das refinarias divididas pelo Brasil. Logo depois, seriam determinado a quantidade de produção dessas refinarias.
Para isso, deve ser levado em conta também a quantidade de importação necessária para atender todas as regiões. Assim a ideia está totalmente correto, pois, o valor de importação deve variar conforme a localização, com isso terão preços diferentes.

Nos locais onde a importação tem participação superior no mercado. Por isso, o valor internacional (algo similar ao atual PPI) teria relevância superior na soma do valor final cobrado dos Combustíveis nas refinarias. Nas regiões onde a quantidade vendida é muita das vezes produzida no local, a quantia de referência nacional contaria mais no calculo a ser feito.

Combustíveis terão preços variáveis por regiões no Governo Lula
Imagem: Créditos/Canva

A consequência deveria ser a cobrança de valores diferentes nas refinarias da Petrobras. Assim, o ato significaria um corte de ordem comercial, isso porque atualmente a a Petrobras pratica os mesmos valores em todas as unidades do país.

Contudo, antes disso, será necessário decidir os critérios como o período de reajuste e delimitação geográfica das áreas de influência. Mesmo assim, os aliados do presidente eleito manifestaram o desejo de acompanhar como o mercado funcionará e desviar da política que Dilma adotou em seu governo.

Durante o governo Dilma, os valores dos Combustíveis ficaram mais baixos por um tempo maior, devido a interferência do seu governo. Com isso, a estatal teve prejuízos bilionários.

Certamente, você também vai gostar:

> Salário Mínimo deve ter reajuste real pela primeira vez em 4 anos

Não deixe de acompanhar diariamente o Supercuriosidade para não perder nada da economia.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia Mais

Política de Privacidade e Cookies